Chovia. Choveu o dia todo. Às vezes, cabelos desgrenhados e arrastando os chinelos pela casa, olhava pela janela. A chuva triste ia escorrendo sem tréguas. Queria arrumar a casa, telefonar para Ana, fazer uma comida gostosa mas o ânimo ia escorrendo-lhe sem pressa. Deitou-se na cama, abriu o livro de capa azul e retomou a leitura. Lá fora o som da chuva incessante. As janelas fechadas e aquele ar gelado de junho. Choveu o dia todo.
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