Fiz um desenho na palma de tuas mãos
mas as estrelas caíram como gritos.
Me deixei ficar ali fora no quintal
os riscos atravessando o céu já escuro.
Depois, a noite calada,
alguém disse:
silêncio.
Foi então que o céu se partiu em pedacinhos.
Já não tínhamos sonhos
já não sabíamos as cores
do arco-íris.
Então corremos para a ponte.
Mas tivemos medo.
O outro lado do lago
escondido.
Não queriamos dormir
mas adormecemos.
E no dia seguinte
não havia vestígio.
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