Desfilam bailarinas perto de mim. As sapatilhas de ponta no asfalto.
Fadas tecem feitiços. Sacam o pó de pirlimpimpim e ele se confunde com os confetes.
Passam palhaços afoitos. O sorriso marcado no rosto, mesmo quando a boca não sorri.
Enfim... desfilam: borboletas, piratas, sacis.
No fim da noite, restam a fantasia sobre o sofá, os confetes pelo chão da casa. A serpentina enrolada na antena da tv.
Uma mágica momentânea findou.
Não será o último dia do tempo.
Outros carnavais virão.
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