terça-feira, agosto 24, 2004

Agosto

É agosto de novo.
E sinto uma pequena esperança em mim.
A esperança de que Deus
estenda sua mão e toque nossos corações.
De forma que tudo de ruim
seja
não esquecido
mas
verdadeiramente apagado.
Para que possamos de novo
você e eu
conversarmos todas as tardes
e sermos outra vez
amigos.
Que você possa,
como deveria ser,
estar ao meu lado e me apoiar.
Que você possa
sobretudo
me compreender.
Que num encontro feliz
você me conte
como tem sido a sua vida
e eu te fale sobre a minha.
Minhas descobertas
projetos
conquistas...
Que eu te conte meus planos.
Enfim
que possamos ter um ao outro
como foi um dia:
presentes.
Mas
tudo isto é apenas um delírio.
E agosto está quase no fim.

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