I
Luísa olhou-me com seus olhos de diamante - duros e insondáveis. Depois, atirou-me pequenas verdades dolorosas. Mas já não me olhava: tinha-os fixos em alguém incrustado na parede dos fundos.
Por vezes desviei - incrédula - os meus olhos naquela direção. Quem estava ali naquela parede que eu bem conhecia? Quem Luísa mirava enquanto disparava - rifle em punho mirando o alvo - aquelas duras palavras?
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