quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Poesia Viva

Ela está ali bem perto... Como se fosse alguém cotidiano.
Não é.
A poesia de Elisa me persegue em minha memória desde a adolescência. Conhecê-la agora e poder aproveitar e desfrutar do talento que ela tem não só - como se fosse pouco - para escrever como também para falar poesia realmente me abastece.
Hoje, no final da "aula" eu, aluna dedicada, pedi desculpas pela tietagem... Mas é que eu tenho esse livro há anos, eu o dei de presente para o meu marido quando ainda éramos namorados e se eu chegar em casa sem esse autógrafo... ah... sei não!
Então Elisa abriu o livro e viu, cor de rosa, o poema dedicatória que eu fiz pro maridão. Me pediu para eu ler, já que a letra não ajudava, e eis que eu me abaixei ali ao seu lado para dizer humildemente aqueles meus versos de menina.
Se a poesia de Lena Jesus Ponte queria beber na biquinha do quintal de Adélia Prado, a minha queria apenas fazer escola com Elisa Lucinda. E faz. Por que não?!

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