As ruas, lá fora, como um rio... Denso... Negro...
Sua imagem refletida em cada poça
Busca luz, mas olha pro chão...
Nele as mesmas pedras se repetem
Que já pisou tantas vezes...
O que deseja compreender através delas?
Tudo que consegue ver são as poças de sua própria vida cada vez mais fundas...
Por que chove? Essa tristeza úmida penetrando os poros...
Quanto de si ainda resta?... Tanto já escorreu...
Quer ver através das nuvens. Mas o céu é todo breu.
Ainda em círculos a se perguntar onde foi que se perdeu do sol....
Inútil. tudo chove.
Chove tudo.
As velhas esperanças, a feliz lembrança de criança, todas as agradáveis recordações...
Sem volta... bueiro abaixo...
* Finalmente uma parceria com meu amigo Paulo. :)
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