Fecho de novo as portas.
Você espera
perplexo
do lado de fora.
Quer que eu abra de novo
com palavras suaves
e voz receptiva.
Em troca
suas mãos estão vazias.
Você espera
aquela mesma comodidade de sempre:
aquela em que sabendo exatamente
que estamos errados
cometemos o erro.
Com a desculpa simples
e inaceitável
de que não conhecíamos o que era certo.
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