Queria sorrir mas não podia. Estava trancada num corpo que não respondia aos estímulos. Nem mesmo aos sentimentos. Todos entravam e saiam do quarto preocupados apenas em mudar sua posição para prevenir escaras ou trocar fraldas, arrumar sondas.
Exceto o neto curioso que a beliscava até formar grandes nódoas arrocheadas ou que alguém o repreendesse. Porém, sentia-se extremamente grata por isso. Pois era o único que não desistia de acreditar que ela estava lá.
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