Quando teu olhinho brilha
menina
ilumina.
Ainda não és capaz de entender...
Mesmo assim
parabéns!
* Primeiro aniversário da Malu. Beijinhos da dinda!
sábado, setembro 30, 2006
Desenho de Deus
Essa música não faz muito meu gênero... Porém, quando ouvi, achei a letra uma gracinha e dias atrás eu pensei que seria legal publicá-la aqui porque me lembrei que tenho alguns queridos visitantes de Portugal e seria legal mostrar pra eles algumas coisas que rolam por aqui...
Um beijinho pra todos os (poucos mas queridos) visitantes do Palavras e curtam com carinho essa letra:
Desenho de Deus
(Armandinho)
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
e a sua humildade fez chamar minha atenção
tirou a sua voz do própolis do mel
e o teu sorriso lindo de algum lugar do céu
e o resto deve ser beleza exterior
mas o que têm por dentro para mim tem mais valor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
e a sua humildade fez chamar minha atenção
Da estrela mais bonita o brilho desse olhar
Diamante verdadeiro sua palavra foi buscar
e o resto deve ser beleza exterior
mas o que têm por dentro para mim tem mais valor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Um beijinho pra todos os (poucos mas queridos) visitantes do Palavras e curtam com carinho essa letra:
Desenho de Deus
(Armandinho)
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
e a sua humildade fez chamar minha atenção
tirou a sua voz do própolis do mel
e o teu sorriso lindo de algum lugar do céu
e o resto deve ser beleza exterior
mas o que têm por dentro para mim tem mais valor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Papai do céu na hora de fazer você
Ele deve ter caprichado pra valer
Botou muita pureza no seu coração
e a sua humildade fez chamar minha atenção
Da estrela mais bonita o brilho desse olhar
Diamante verdadeiro sua palavra foi buscar
e o resto deve ser beleza exterior
mas o que têm por dentro para mim tem mais valor
Quando Deus te desenhou Ele tava namorando
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Na beira do mar
Na beira do mar do amor
Combatendo a hipocrisia com a hipocrisia. Será que funciona?!
Sim... eu gosto de novela. E ao contrário do meu amigo que odeia as novelas do Manoel Carlos, eu adoro. Acho os textos relativamente mais profundos e os personagens também... Os diálogos, às vezes, parecem mais bem cuidados também. Mas... uma coisa que eu não acreditei ter visto nessa última semana foi o reencontro de um casal homossexual em que o texto consistia em: "cara, eu senti muitas saudades de você" acompanhado por uns calorosos (???) tapinhas nas costas... como dois bons e velhos... eu diria, colegas de trabalho! Céus! em que planeta um casal de namorados que não se vê há dois meses diria apenas "cara, eu senti muitas saudades de você" com tapinhas e sem beijos?!
É com hipocrisia que a gente espera combater a hipocrisia? Por que um casal homessexual não pode se beijar na TV?
Fica aqui registrada a minha indignação novelística! :)
É com hipocrisia que a gente espera combater a hipocrisia? Por que um casal homessexual não pode se beijar na TV?
Fica aqui registrada a minha indignação novelística! :)
domingo, setembro 24, 2006
Passante *
Acordo entre blocos de concreto
onde o sol não chega.
Todos os dias.
Ouço as mesmas vozes
as mesmas correntezas.
Os letreiros nos mostram pessoas que não somos.
Mas que gostaríamos de ser.
Nos vendem um sonho que não podemos pagar.
A prazo, no talão de cheques ou em 3 vezes no cartão.
Um sonho sujo
de rejeitar o que é nosso.
E o que é dos outros.
Caminho entre carros
pessoas que soltam a fumaça de seus pulmões na minha cara.
Me esbarram
me levam pro sentido contrário.
Nessa maré que nos move.
Para onde?
* Roubei o título do meu amigo Paulo... :)
onde o sol não chega.
Todos os dias.
Ouço as mesmas vozes
as mesmas correntezas.
Os letreiros nos mostram pessoas que não somos.
Mas que gostaríamos de ser.
Nos vendem um sonho que não podemos pagar.
A prazo, no talão de cheques ou em 3 vezes no cartão.
Um sonho sujo
de rejeitar o que é nosso.
E o que é dos outros.
Caminho entre carros
pessoas que soltam a fumaça de seus pulmões na minha cara.
Me esbarram
me levam pro sentido contrário.
Nessa maré que nos move.
Para onde?
* Roubei o título do meu amigo Paulo... :)
domingo, setembro 17, 2006
Ponto de Interrogação
"Eu preciso é ter consciência
do que eu represento
nesse exato momento
no exato instante
na cama, na lama, na grama
em que eu tenho uma vida inteira
nas mãos"
Gonzaguinha
do que eu represento
nesse exato momento
no exato instante
na cama, na lama, na grama
em que eu tenho uma vida inteira
nas mãos"
Gonzaguinha
II
Eduardo caminha pela cidade sem a resposta de Carmem. Sabe que seria assim. Sempre soube que Carmem nada diria.
No quarto e sala do subúrbio, Carmem vigia o sono das crianças no minúsculo quartinho de empregada. Dormem com a porta aberta e têm medo de olhar a janela da cozinha que fica em frente. No escuro, figuras estranhas desenham-se na janela. Carmem observa triste as crianças no cubículo. Queria para eles um quartinho onde pudessem brincar. Queria tanto para os filhos... para si mesma. Para Antonio.
Carmem arrasta os chinelos com cuidado para não acordar as crianças. Dormiram, não terão medo. Antonio lê no quarto e ela fica na sala assistindo aos programas da noite morna de domingo.
Válvula
Quero um ponto de fuga.
Um escape qualquer que me permita ser
aquilo que penso que sou.
Ou
- não sendo -
me transforme.
Um escape qualquer que me permita ser
aquilo que penso que sou.
Ou
- não sendo -
me transforme.
quarta-feira, setembro 06, 2006
Ponto de Interrogação
"Desfaz o vento
o que há por dentro
desse lugar
que ninguém mais pisou."
Nando Reis e Samuel Rosa
o que há por dentro
desse lugar
que ninguém mais pisou."
Nando Reis e Samuel Rosa
Eduardo mira os olhos enrugados pelos 42 anos de Carmem. Não diz nada... Apenas mira. Carmem enxerga as interrogações no olhar de Eduardo. Ele espera uma resposta?
Na poltrona, Antonio assiste TV e lê o jornal de domingo atrasado. Carmem passa um café para eles. A tarde cai e a noite vai recolhendo os vestígios do que foi um dia frio e ensolarado. O olhar de Eduardo ainda interroga.
Carmem traz o café, serve Antonio. À mesa, Eduardo se serve. Carmem se senta na cabeceira da mesa porque Antonio continua sentado na poltrona. Distante. Às vezes, ri ligeiro e comenta alguma das notícias que lê. Carmem observa triste. Antonio nada interroga. As crianças passam correndo para o quarto pois têm seus próprios programas para ver. Antonio não repara. Carmem vai à cozinha a pretexto de levar as canecas mas quer esconder uma lágrima. Carmem olha pela janela e chora. Pensa em Antonio, nas crianças, pensa em Eduardo. Não foi educada para essas respostas. Não tem respostas.
Quando finalmente volta à sala, Eduardo já se prepara para ir. Ele ainda a olha por um instante. Carmem abaixa lentamente a cabeça e Eduardo sabe que o gesto que poderia ser um sim pela metade é um não. Pega suas coisas, despede-se de Antonio e sai.
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